terça-feira, 30 de novembro de 2010

Comemorações do Centenário dos Bombeiros Lisbonenses [II]

Continuamos hoje a publicação de mais momentos da Missa do Centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros V oluntários Lisbonenses, realizada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no último Domingo, presidida pelo Cardeal Patriaca de Lisboa D.José Policarpo.






Continuaremos em próximos posts a publicação de outros momentos da cerimónia de Domingo,28 de Novembro de 2010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comemorações do Centenário dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses

Integrado nas comemorações do Centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Volutários Lisbonenses, realizou-se  ontem a Missa dos 100 anos em memória de todos os que serviram  a Associação.Nos próximos dias publicaremos mais fotos deste evento.

 Fotos de Domingo 28 de Novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Melhoramentos no Quartel-Sede em 2003

Em 2003 com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML), efectuaram-se as últimas grandes obras de beneficiação  e pintura no Quartel-Sede, bem como a instalação de novas camaratas, balneários e rede de gás, entre outros melhoramentos, que incluiram a aquisição de armários individuais para todo o efectivo.Também na mesma altura foi totalmente remodelado o restaurante-bar existente no 2º piso.
As fotos  testemunham a cerimónia de inauguração dessa fase da remodelação do Quartel Eduardo Macieira, em 10 de Maio de 2003.

Legenda da esq. para a direita:Comandante José Manuel Bento,Engenheiro João Costa  Martins,Presidente da Assembleia Geral ,Comandante do H.Q. França de Sousa na altura Presidente da Direcção dos BV.Lisbonenses, Maria José Macieira Cerveira e Serra Seixas, bisneta de Eduardo Augusto Macieira 1º Comandante dos B.Lisbonenses, Maria Margarida Serra Seixas e José Anselmo Seixas.
Maria José Macieira Cerveira e Serra Seixas com  o bombeiro de 2ª classe do Quadro de Honra, Jaime Idalécio Pimenta  (falecido em 2004), na altura vogal da Direcção dos Bombeiros Lisbonenses e conservador do Museu Manuel Alves Frazão.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quartel Aberto

Publicado no "Bombeiros de Portugal" de Novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O lema dos Bombeiros Lisbonenses

"Coragem Abnegação,Humanidade"-  lema dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses praticado diáriamente nos 100 anos,  ao serviço da cidade de Lisboa.

domingo, 21 de novembro de 2010

1990 ano do Centenário dos Bombeiros Voluntários de Colares

Notas:
Foto do pronto-socorro dos Bombeiros Voluntários de Colares -Arquivo Nacional da Torre do Tombo 1935-o6-16


"Junho de 1935-Grande parada dos Bombeiros Portugueses, com desfile perante Presidente da República e de membros do governo.
Esta parada em que os Bombeiros Voluntários de Colares se fizeram representar com o seu pronto- socorro e respectiva guarnição"


António Caruna em "Cem anos fazendo o Bem"

sábado, 20 de novembro de 2010

O Centenário dos Bombeiros Lisbonenses

"A 12 de Dezembro de 1910, abria as sua portas a Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, chefiada pelo Sr. Eduardo Augusto Macieira, embora  só fosse oficialmente reconhecida como 3ª Secção  da Divisão Auxiliar, em 21 de Março de 1911."
"Bombeiros Voluntários de Lisboa/Centenário 1868-1968"

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quartel Aberto

 " Periódicamente, todo o  efectivo de  pessoal e material tem-se concentrado em alguns pontos da cidade, construindo um "Quartel Aberto", por forma a que a população observe o equipamento e tome conhecimento da vivência interna e diária de uma unidade de bombeiros de base voluntária."
Texto do Livro do centenário AHBVL

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Memórias de 1933

Referência aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses,no Diário da Manhã de 2 de Fevereiro de 1933, na pessoa do Comandante Branco Martins numa homenagem à memória de Alfredo Gomes Raposo, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, falecido em 31 de Janeiro de 1932.





Publicado em "Bombeiros Voluntários de Lisboa -1868-1968"

domingo, 14 de novembro de 2010

O Quartel dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses

 Quartel dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, Rua Camilo Castelo Branco  33, Lisboa

Memórias dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses

Legenda:
"Momento solene em que o General Carmona e as altas personalidades militares saudam os gloriosos bombeiros lisbonenses representados no seu símbolo." 

O Domingo Ilustrado nº114 de 23 Março de 1927
Na "Ilustração Portuguesa" nº506 de 1 de Novembro de 1915

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O antigo Quartel dos Bombeiros Lisbonenses da Av.Duque de Loulé

 O Quartel da Av.Duque de Loulé 111 e 113, inaugurado em 1914
 (foto encontrada aqui)

Antes de ser inaugurado em 1925, o actual Quartel dos Bombeiros Lisbonenses, na Rua Camilo Castelo Branco , depois de sairem do nº95 da Rua das Flores , onde se encontravam desde  a sua fundação em 1910, "foi arrendado uma vasta  instalação na Avenida Duque de Loulé 111 e 113, pela quantia  de 396$00 anuais e mais 84$00 Esc. por benfeitorias, tudo se preparou para a inauguração do novo quartel, o que se fez pomposamento e com assistência de categorizadas entidades oficiais, em 4 de janeiro de 1914." , conforme relata o livro do Centenário da AHBVL.

Pormenores da foto do Quartel da Avenida Duque de Loulé

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os Bailes dos Bombeiros Lisbonenses (II)

Publicado no "Diário da Manhã" nº713 de 29 de Março de 1933

 No salão nobre dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses--Aspecto da assistência ao animado baile que em 27 de Dezembro findo, se seguiu à distribuição de vestuário completo, calçado, brinquedos e lanche a 50 crianças pobres. Esta simpática festa foi promovida pela Sociedade de Benficência «La Layette».
Revista "Ilustração" nº1 de 1 de Janeiro de 1932
 

domingo, 7 de novembro de 2010

Memórias Históricas dos Bombeiros Portugueses

Publicamos hoje um interessante trabalho da autoria de José Alfredo Almeida, Presidente da AHBV da Régua, sobre a influência  e controle politico que o antigo regime através da Legião Portuguesa  tinha na Defesa Civil do Território.
Neste trabalho - existe uma referência importante a Frederico Pereira Jardim , Presidente da Assembleia Geral  dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, que criticava em 1956, em artigo de opinião os que colocavam em causa a independência  da Defesa Civil do Território (DCT), da  Legião Portuguesa e da  sua  actividade politica em defesa do então “Estado Novo”.

Os Bombeiros e a Legião Portuguesa
Durante o Estado Novo, a Defesa Civil do Território (DCT), foi a estrutura responsável pela protecção civil nacional até ao 25 de Abril de 1974, que tinha como missão principal de “assegurar o regular funcionamento, em tempo de guerra ou de grave emergência, das actividades do país”.
No decorrer da Segunda Guerra Mundial, em Abril de 1942, perante a possibilidade de uma invasão alemã, o governo de Salazar decidiu criar uma organização de Defesa Civil do Território (DCT), na dependência do Ministério da Defesa Nacional. A sua coordenação era atribuída à Legião Portuguesa. A partir do fim da Segunda Guerra Mundial e com a entrada de Portugal na OTAN, passou a ministrar cursos básicos de socorrismo e a preparar a população para a defesa civil, no caso de eventuais ataques nucleares.
A DCT era uma organização que possuía alguns veículos, equipamentos e pessoal treinado, sobretudo militares, mas que nunca teve como objectivo se substituir aos corpos de bombeiros, a única estrutura de protecção civil, organizada para intervir em qualquer situação de catástrofe natural ou tecnológica. Contudo, a DCT para realizar essa campanha de divulgação da defesa civil das populações pelo país, a Legião Portuguesa precisou da mobilização dos corpos de bombeiros.

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Legenda-Alfredo Baptista , ao centro no carro á civil  que foi um dos instrutores do Cb do DCT1

A partir dos anos 50, os bombeiros da Régua mantiveram contactos permanentes com a DCT-LP, nomeadamente em acções de formação, apesar de serem pouco conhecidos e até revelados os seus contornos, o que tem deixado na penumbra muitos factos e situações interessantes da vida e da história da Associação. Se bem que os documentos existam em arquivo, até à presente data, não foram divulgados e referenciados os pormenores mais significativos, nem as pessoas que estavam alistadas, simultaneamente, na Legião Portuguesa e no corpo de bombeiros, para se evitarem interpretações erróneas de comportamentos cívicos de cidadão exemplares e de não se fazerem apressadas conotações à política ditatorial do Estado Novo.

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 Legenda: Coronel Morais Junior o Inspector do Norte

O relacionamento da DCT-LP com os corpos de bombeiros não foi muito pacífica por razões de vária ordem, apesar de não existirem estudos divulgados que possam sustentar esta afirmação. Apenas se sabe que um sector dos bombeiros não gostou que as questões da protecção civil e socorro -  objectivo da  defesa civil -  fossem dirigidas por uma organização de carácter paramilitar, com fins de propaganda politica, que  controlava a vida privada dos cidadãos,  como era a Legião Portuguesa. Com os seus ideais de “defesa do património da nação contra os inimigos da Pátria e da Ordem”, a Legião Portuguesa manteve uma tensão no relacionamento com os corpos de bombeiros. Alguns conflitos devem-se às condutas dos chefes da milícia, onde marcavam presença os caciques locais, mais preocupado em manter o poder à força do que em zelar pelos interesses gerais da comunidade. No destacamento da Régua, eram frequentes os desmandos de um legionário
conhecido pela alcunha de “Chefe Quina” – pessoal menor da estrutura local -  que gostava de afirmar autoridade, sem ter  respeito pelas pessoas.
Quem abordou essa questão foi Frederico Pereira Jardim, presidente da Assembleia-geral dos Bombeiros Lisbonenses. Este dirigente publicou no jornal “Vida por Vida”, de Agosto de 1956, um artigo de opinião para defender a isenção e o carácter apolítico da DCT, nestes termos: “O facto de estarem esses serviços superiormente entregues à Legião Portuguesa tem, de algum modo, diminuído o interesse de várias Corporações ou dos seus componentes nos Cursos Básicos da DCT ou pelo espírito de colaboração na Organização. Uns por maldade, outros por ignorância não deixam de fazer uma campanha contrária, pretendendo insinuar que o ingresso nos serviços da DCT implica automaticamente nas actividades políticas ou de milícia da Legião Portuguesa. Isto demonstra, portanto, que na DCT não há o menor intuito de seguir qualquer politica”. Convencido que havia vantagens na adesão, incentivava os bombeiros a colaborarem com servilismo: “Por outro lado, devem todas as Corporações de Bombeiros Voluntários atentar nas vantagens de colaborarem, dedicada e intensamente, nos trabalhos da DCT para, em justa retribuição fazerem jus aos benefícios, importantíssimos, que podem vir a receber”.
Não desconhecendo os condicionalismos políticos da época, os responsáveis da Liga dos Bombeiros Portugueses, no seu Boletim de 1954, garantiam a colaboração dos bombeiros à DCT e ao Governo da Nação “que podem contar, incondicionalmente, com a bravura e dedicação de 13.000 bombeiros voluntários portugueses”. Nesse Boletim, o tenente A. Norte da Silva, do comando da DCT, escrevia “algumas sugestões”, a aconselhar que “as Corporações de Voluntários criem “Cadetes, jovens de 15 anos que vão andando pelos quartéis e que, poucos anos depois, são competentes e valorosos Bombeiros É preciso que as Corporações de Voluntários, à semelhança do que se fez noutros países, criem o seu Serviço Auxiliar Feminino, constituído por senhoras que prestem valiosos serviços nos telefones, nas radiocomunicações, enfermagem, socorros, auxílio social e serviços de apoio aos seus bombeiros”.
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Seguindo a orientação da Confederação, os bombeiros da Régua não só colaboraram com a D.C.T.-L.P. como se mostraram disponíveis para lhes ceder uma dependência do seu quartel, para instalarem a sede dos serviços concelhios da organização. Em troca pediam que a Legião Portuguesa os fornecesse de material logístico e de treino, como as máscaras anti-gaz, fatos de amianto, macas, bolsas com material de enfermagem e uma barraca de hospital. Como não possuíam ainda nenhum tipo de máscaras anti-gaz, pensavam que iam resolver esta carência. Mas, os bombeiros eram avisados de que “quanto à sua utilidade, é de fazer notar que a máscara utilizada pelos nossos serviços, se destina a actuação em tempo de guerra, pelo que se indica, no mapa seguinte, qual o seu comportamento, em face dos gazes e fumos acidentais, mais prováveis em tempo de paz”.
Em 5 de Julho de 1954, o comando dos bombeiros da Régua promovia uma acção com a DCT, ao realizar um “Curso Básico de Defesa Civil”, destinado aos bombeiros e representantes da sociedade civil. O Comandante Lourenço Medeiros cumpria uma recomendação emanada do Conselho Nacional do Serviço de Incêndios. Numa carta circular, o Inspector do Norte, Coronel Serafim Morais Júnior comunicava que “havendo conveniência em difundir, tanto quanto possível, conhecimentos úteis sobre D.C.T, que interessando, de um modo geral, a toda a população, não podem deixar de interessar, em especial aos Corpos de Bombeiros, que, na DCT têm o seu papel definido, dentro das funções que normalmente lhe competem (sem perderem, porém, a subordinação aos regulamentos a que estão sujeitos, e ao C.N.S.I., através das Inspecções de Zona) ”. O curso estava definido com as seguintes disciplinas: a guerra atómica, biológica e química, os projécteis explosivos e a luta contra o fogo. Cada uma dela podia ser estudada num Manual de Defesa Civil, editado pela Legião Portuguesa. As matérias foram leccionadas pelo Comandante Lourenço Medeiros, os graduados Claudino Clemente, Gastão Mirandela, António Guedes Castelo Branco, os directores Alfredo Baptista, o médico Rui Machado e o jovem Carlos Cardoso.
Em 1960, o Comando Distrital de Vila Real da Legião Portuguesa promovia a realização de um “Curso de Primeiros Socorros”, destinada aos bombeiros da Régua. Pela que está documentado na Ordem de Serviço nº 18 de 31 de Julho de 1960, emanada do Quartel daquela instituição, onde constam os nomes dos bombeiros inscritos e a sua classificação, verifica-se que houve uma boa adesão. Os cidadãos que se alistaram como “Agentes” na DCT e alguns que já eram “Legionários” -  pessoas conhecidas na sociedade reguense – que também faziam parte do corpo de bombeiros, foram obrigados a frequentar  o curso.
Nessa época, o Comandante Cardoso admitia que a formação de defesa civil orientada pela Legião Portuguesa não era novidade. Estava a ser ministrada pelas corporações onde havia médicos, pelo que os bombeiros possuíam uma preparação eficiente no capítulo do socorro. O jovem comandante sabia do que falava, mas não acreditava que tais acções, apesar da sua importância, adiantassem para mudar a qualidade da instrução dos seus bombeiros.
Assim, pode concluir-se que, desta maneira, a Legião Portuguesa ramificou os tentáculos do seu poder pelos corpos de bombeiros. Em alguns deles, colocava as pessoas da sua confiança à frente do comando e dos órgãos sociais, para que cumprissem, sem críticas e sem reivindicações, as orientações do regime político, respeitando os lemas nacionalistas de Salazar, como este: “Todos não somos demais para continuar Portugal”, por muitos mais anos, até ao dia 25 de Abril de 1974, data em surgia um autêntico Serviço Nacional de Protecção Civil.

José Alfredo Almeida
Presidente da AHBV da Régua
(Sublinhados no texto do editor do blogue )

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O livro do Centenário dos Bombeiros Lisbonenses 1910-2010

Apresentado em 25  de Fevereiro deste ano no auditório do Metropolitano das Laranjeiras a apresentação , obra da autoria dos Comandantes do QH, Tenente Coronel José Francisco do Rio  França de Sousa, José Dias da Costa Ferreira e Lucas Maria Novo, com edição executiva do jornalista Luis Miguel Baptista.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Memórias anteriores aos Bombeiros Lisbonenses

Publicado na Ilustração Portuguesa nº236 de 29 de Agosto de 1910

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Memórias históricas dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses (Reedição)



"A 12 de Dezembro de 1910, abria as sua portas a Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, chefiada pelo Sr. Eduardo Augusto Macieira, embora  só fosse oficialmente reconhecida como 3ª Secção  da Divisão Auxiliar, em 21 de Março de 1911."
"Bombeiros Voluntários de Lisboa/Centenário 1868-1968