sexta-feira, 20 de julho de 2018

Bombeiros Voluntários Lisbonenses

Em 30 de Agosto de 1921 foi assinada a escritura da compra do terreno na rua Camilo Castelo Branco, cujas instalações foram inauguradas em 10 de Maio de1925. Local onde estamos até hoje.

Os Bombeiros Voluntários Lisboneneses os "Únicos bombeiros voluntários da capital que, desde a sua fundação, mantém aliança com a Cruz Vermelha, quando  se deram os combates à Monarquia do Norte, em 1919, enviaram daqui um piquete de voluntários...

Em 8 de  Março de 1912 os Bombeiros Voluntários Lisbonenses, firmaram um Tratado de Aliança com Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha.

Mercê do Tratado de Aliança, a AHBVL foi autorizada a utilizar, nas suas ambulâncias, o logótipo da Cruz Vermelha Portuguesa,  alterado nos anos 80 pelo símbolo  entretanto criado, para o Serviço de Saúde, no âmbito do então Serviço Nacional de Bombeiros.
Fonte:
Livro do Centenário da AHBVL


Fotos de 2018

O Início...
   Após uma dissidência nos Bombeiros Voluntários de Lisboa, fundou-se em 12 de Dezembro de 1910, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Lisbonenses, tendo como seu primeiro presidente da Assembleia geral, Eduardo Ferreira Pinto Basto, Carlos Vasques Presidente da Direção e Eduardo Augusto Macieira seu primeiro comandante. 
   O primeiro quartel da nova associação foi instalado na rua das Flores, nº95, uma casa em que antes, haviam estado os Bombeiros Voluntários de Lisboa. O corpo activo dos Lisbonenses era constituído por 39 voluntários que dispunham apenas de um carrinho de mangueiras e uma bomba de caldeira, ambos manuais.Após o falecimento precoce de Eduardo Augusto Macieira, a associação teve um novo impulso pela mão de Guilherme Saraiva Maia, que lhe sucedeu no comando.
   A 4 de Janeiro de 1914 a sede foi transferida para a Av.Duque de Loulé nº111 mais tarde com auxílios de donativos, foi construído um edifício na rua Camilo Castelo Branco,nº33, para onde foi mudada a sede em 1920, onde hoje se encontram ainda.
   Os Bombeiros Voluntários Lisbonenses foram pioneiros, em Portugal na utilização do meio automóvel no serviço de incêndios – assim em 12 de Dezembro de 1910 entrou ao serviço a primeira “bomba automóvel”, um veículo da marca FERBECK., posteriormente os Lisbonenses compram em Paris um veículo da marca DELAHAYE, cujo custo na altura foi de 33.375$00 – foi o primeiro carro em Portugal, que continha um depósito de água (400 litros) (e era provido de 40 metros de mangueira de borracha rígida  sistema adoptado pela primeira vez no país. Trabalhava com 2 ou 4 agulhetas e tinha o débito normal de 60.000 litros hora, aspirando com haste de 7 metros. O dos Lisbonenses, encontra-se no Museu Automóvel do Caramulo em óptimo estado de conservação.
António Pedro Macieira