terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os 135 anos dos Bombeiros Voluntários do Porto

 Publicado no jornal "Correio da Manhã" de 30-08-2010

Os Bombeiros Voluntários do Porto comemoraram no passado dia 26 os 135 anos de existência.  Para marcar o aniversário foi lançado um novo projecto, inovador na cidade: a partir de 1 de Setembro várias equipas irão patrulhar de bicicleta toda a área de intervenção para "servir a afluência turística" e para uma "maior rapidez em caso de emergência", como explicou ao CM o 2º comandante dos bombeiros Luís Silva.
Os Bombeiros Voluntários do Porto são geminados com os Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique

A Geminação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses com os Bombeiros Voluntários Portuenses

 Com os Bombeiros Voluntários Portuenses  e os Bombeiros Voluntários Lisbonenses existem relações institucionais especiais , derivado de um processo de geminação das duas associações  existente há longos anos.
"Curiosamente nenhum aniversário cerimónia ou manifestação fúnebre se realizou  no Porto ou em Lisboa sem que estivesse  representada uma das associações" e também  "No quartel dos Portuenses existe uma pequena camarata designada por  "O Cantinho dos Lisbonenses" e nos Lisbonenses, outra semelhante, conhecida por "O cantinho dos Portuenses".Lembra o Livro do Centenário da AHBVL.

A relíquia dos Bombeiros Voluntários Portuenses


 Fotos do site dos Bombeiros Voluntários Portuenses

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O azul das Ambulâncias da AHBV Lisbonenses

As ambulâncias dos Lisbonenses com a sua cor característica - anos 80. Em 1992 por imposição legal foi adoptado a cor que hoje ainda se utiliza.

Foto do livro do Centenário da AHBVL
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Incêndio do Chiado em 1988 (V)

"Fui o primeiro jornalista a entrar em directo do local neste noticiário, tendo até relatado a chegada dos Bombeiros Lisbonenses que, como se sabe, foram os que iniciaram o combate as chamas." 
Ler aqui

 Duas páginas publicadas  na  Lisboa Revista Municipal. nº25 3ºtrimestre de 1988 da CML

O alarme soou de madrugada: O Chiado está em chamas

Eram 4h40 quando José António Leitão, electricista que estava de serviço no elevador de Santa Justa, alertou um polícia para o fumo que saía por um buraco de uma montra do edificío Grandella: ardia o centro comercial mais antigo da cidade, com lojas fundadas há mais de 300 anos. O alarme soou às 5h15 : cerca de 1700 bombeiros sairam para apagar o fogo que se alastrou às ruas do Carmo, Garrett e Nova do Almada, onde arderam 18 edificíos pombalinos.
Casas comerciais com história perderam-se para sempre : a discoteca Valentim de Carvalho,a pastelaria Ferrari, a Casa Batalha, a Perfumaria da Moda e o Último Figurino são alguns dos estabelecimentos que foram arrasados pelas chamas. O dia 25 de agosto de 1988 ficou marcado pelo dia em que um pouco da história da cidade lisboeta foi consumida.
No combate às chamas estiveram envolvidos bombeiros, médicos e enfermeiros - duas mil pessoas. Os trabalhos de rescaldo levaram 11 dias. mais de 300 moradores  ficaram desabrigados, 200 pessoas ficaram intoxicadas pelo fumo, mais de duas mil perderam o emprego, 73 ficaram feridas. Morreu um bombeiro e um morador da Rua do Carmo.

Maria Antunes Lisboa 
Texto publicado no jornal  " Público" de 25 de Agosto de 2010

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
25 de Agosto -Grande incêndio do Chiado. Conforme é mencionado no relatório nas diversas fases e nos vários dias de trabalho foi utilizado todo o material (14 viaturas) e 116 homens.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Incêndio do Chiado em 1988 (IV)

Há 22 anos, no dia 25 de Agosto de 1988, "Um vulcão de labaredas arrasou o Chiado" como publicava em   manchete o Diário de Notícias em 2ª edição, no dia em que Lisboa ficou mais pobre.


Publicado no Diário de Notícias de 26 de Agosto de 1988
Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
25 de Agosto -Grande incêndio do Chiado. Conforme é mencionado no relatório nas diversas fases e nos vários dias de trabalho foi utilizado todo o material (14 viaturas) e 116 homens.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Incêndio do Chiado em 1988 (III)

 O grande incêndio do Chiado aconteceu no dia 25 de Agosto de 1988

"Fui o primeiro jornalista a entrar em directo do local neste noticiário, tendo até relatado a chegada dos Bombeiros Lisbonenses que, como se sabe, foram os que iniciaram o combate as chamas." 
Ler aqui
"À HORA em que fechamos a presente edição continuam as operações de rescaldo em toda a vasta zona sinistrada da Baixa pombalina circunscrita ao Chiado, mobilizando muitas dezenas de sapadores bombeiros de numerosas corporações da capital e arredores.
Após um dia de tensão e dor que afectou Lisboa de lés-alés, a população só tarde começava pouco a pouco a refazer-se do choque sofrido com o sinistro que destruiu uma das suas zonas mais caras e tradicionais.
Após ter reunido sob a presidência do primeiro-ministro, o Gabinete de Crise tomou já diversas medidas de emergência para fazer face aos resultados da «catástrofe» (no dizer do Presidente da República, que logo às primeiras horas da manhã de ontem ocorreu ao local do incêndio) entre as quais, e como prioridade absoluta - o realojamento imediato dos sinistrados que directamente foram afectados pela tragédia."

 Fotos e texto publicados no "Diário de Notícias" de 26 de Agosto de 1988

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
25 de Agosto -Grande incêndio do Chiado. Conforme é mencionado no relatório nas diversas fases e nos vários dias de trabalho foi utilizado todo o material (14 viaturas) e 116 homens.

sábado, 21 de agosto de 2010

Incêndio do Chiado em 1988 (II)

 Há 22 anos, em  25 de Agosto de 1988, um violento incêndio destruiu uma grande parte de uma zona histórica de Lisboa.

"Fui o primeiro jornalista a entrar em directo do local neste noticiário, tendo até relatado a chegada dos Bombeiros Lisbonenses que, como se sabe, foram os que iniciaram o combate as chamas." 
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Fotos  publicadas na "Lisboa Revista Municipal" nº25 3ºTrimestre de 1988

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
25 de Agosto -Grande incêndio do Chiado. Conforme é mencionado no relatório nas diversas fases e nos vários dias de trabalho foi utilizado todo o material (14 viaturas) e 116 homens.

Foto do Diário de Notícias de 26 de Agosto de 1988

Zona histórica pombalina destruída pelo fogo 
25 de Agosto de 1988

 " Em poucas horas, um património histórico-cultural secular  e de valor único para a cidade e para o  país foi consumido pelas chamas. Desaparecia parte da zona nobre e elegante do Chiado, centro do comércio tradicional lisboeta que ali se desenvolveu depois do terramoto de 1755 e a que Eça de Queirós e Camilo, entre diversos escritores e figuras da vida cultural, deixaram para sempre o seu nome ligado.
Grandes armazéns  como o Grandela criado nos fins do século XIX, por Francisco Grandela, e o Chiado criado pela familia Nunes dos Santos em 1905, ficaram completamente destruídos. Outros estabelecimentos de grandes tradições foram igualmente atingidos: a «Casa José Alexandre», bem representativa do Chiado do século passado, «Casa Eduardo Martins», o «Jerónimo Martins», fundado em 1792, a «Pastelaria Ferrari», fundada em 1827  e ainda a «Casa Batalha», a mais anytiga do país, fundada em  no distante ano de 1635.
Completamente irrecuperáveis ficaram todos os arquivos históricos  da «Valentim de Carvalho», a mais antiga editora discográfica do país.
Combateram o incêndio todas as corporações de bombeiros da área de Lisboa que de forma exemplar souberam evitar, com abnegado  esforço e dedicação que a tragédia atingisse maiores dimensões."
Excerto de um texto publicado na" Lisboa Revista Municipal "Nº25 de 1988

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Diário de Notícias e a inauguração do quartel Eduardo Macieira


O Diário de Notícias de 6 de Maio de 1925, noticiava a inauguração do novo quartel do Bombeiros Voluntários Lisbonenses na Rua Camilo Castelo Branco.

Post relacionado sobre a inauguração do quartel dos B.Lisbonenses-Aqui

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Incêndio no Teatro Ginásio em 1921 (II)



Fotos de Ferreira da Cunha do Arquivo Fotográfico da CML

O teatro do Ginásio (Gymnasio Lisbonense), na Rua Nova da Trindade em Lisboa,( 1845-1931), foi totalmente destruido por um incêndio em 1921 e reconstruído com projecto do arquitecto João Antunes em 1925. A partir desta data passa a cinema.

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
Em 5 de Novembro de 1921, ardeu por completo o Teatro do Ginásio, tendo ficado feridos alguns dos nossos Voluntários.Compareceram 21 elementos do Corpo activo e 3 viaturas.

Do livro do Centenário da AHBVL 

Post relacionado:
 Incêndio no Teatro Ginásio em 1921 -Aqui

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Incêndio na Fábrica de Moagem Conceição & Silva em 1909

Incêndio numa fábrica de moagem em 18 de Novembro de 1909, com os equipamentos de combate ao fogo da época - Foto de Joshua Benoliel do Arquivo Fotográfico da CML

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Josefa, 21 anos Bombeira Voluntária


A soldado desconhecida
Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos – e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: “Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas.” Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar… Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?
Ferreira Fernandes 
Diário de Notícias de 12 de Agosto de 2010

domingo, 15 de agosto de 2010

Fogos de Belas

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses: "21 de Agosto de 2009 -Grande incêndio florestal em Belas.Meios enviados, integrados numa coluna de socorro dos bombeiros da cidade de Lisboa: 1AC, 1VFCI, 1 VTTC e 9 homens

Incêndio de Belas de  21 de Agosto de 2009
 Notícia de 21 de Agosto de 2009 da TVI24 online

Para este incêndio foram  mobilizados 482 bombeiros do Distrito de Lisboa e 2 Grupos de reforço em incêndios florestais provenientes de Setúbal e Santarém, apoiados 147 viaturas, 2 Helicópteros Bombardeiros Pesados Kamov e 2 Aviões Bombardeiros Pesados CANADAIR.



 O incêndio de Belas  de 13 Agosto 2010
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 Informação da ANPC-Autoridade Nacional de Protecção Civil
Encontra-se dominado o incêndio em Belas (2º incêndio no espaço de dois dias), que começou às 17H42 em dois locais distintos - encontra-se em fase de rescaldo.-daqui

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bombeiros Voluntários Lisbonenses

Bombeiros Voluntários Lisbonenses em actividade permanente desde 1910 (Foto de hoje)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Incêndio nos Paços do Concelho (II)

Fotos de Luís Fradinho, Arquivo Foto. da CML
7 de Novembro de 1966 -Grande incêndio no edifício da Câmara Municipal de Lisboa

  Outras fotos do incêndio-Aqui

Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
Meios utilizados:
1PSM, 1PSL, 1ATM, 1 ATP; 34 homens

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Como se Ataca um Incêndio (1907)

Publicado na Ilustração Portuguesa nº60 de 15 de Abril 1907 - Faltavam três anos para a criação da Associação Humanitária do Bombeiros Voluntários Lisbonenses, após uma cisão nos Bombeiros Voluntários de Lisboa.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Incêndio na Igreja de S.Domingos em 1959

Fotos de Armando Serôdio, Arquivo Fotográfico da CML
MEMÓRIAS
Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses: 

-Grande incêndio na Igreja S.Domingos, na tarde de 13 de Agosto de 1959.Tivemos 35 Voluntários
a trabalho  e utilizámos 6 viaturas.Ficaram feridos 4 Voluntários, além do nosso Comandante  que também foi atingido por uma das derrocadas.
No Livro do centenário da AHBVL

domingo, 8 de agosto de 2010

Bombeiro Voluntário Lisbonense salva uma criança

Foto de  autoria de Ferreira da Cunha
Título:Bombeiro Voluntário Lisbonense salva criança de um incêndio
Foto sem data e com indicação que terá sido obtida durante um treino de salvamento.
Arquivo Fotográfico  da Câmara Municipal de Lisboa

sábado, 7 de agosto de 2010

Dois Grandes Incêndios em 1913

Publicado na Ilustração Portuguesa nº385 de 7 de Julho de 1913

MEMÓRIAS
Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses: 
Em 29 de Junho de 1913, grande fogo no Entreposto de Santos.Trabalharam 13 Voluntários e 2 viaturas.
No mesmo dia outro violento incêndio num 4º andar da Rua do Ouro. Trabalharam 14 Voluntários e 1 viatura.

No Livro de Centenário da AHBVL

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Entrega de medalhas aos Bombeiros por relevantes serviços em 1915

Ainda a revolução do 5 de Outubro - No gabinete do Governo Civil realizou-se a distribuição de medalhas ultimamente concedidas aos bombeiros e a outras pessoas que prestaram relevantes serviços durante a revolução.Os agraciados cujos retratos inserimos, receberam as medalhas das mãos do sr. Mariano Martins.
(cliché Benoliel)
Ilustração Portuguesa Nº496 de  23 de Agosto de 1915

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Jantar comemorativo do 8ºaniversário dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses


                                                                                            Comandante Guilherme Maia

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Memórias de outros tempos


A notícia  do Diário de Lisboa de 6 de Maio de 1925, anunciando a inauguração do novo quartel da Rua Camilo Castelo Branco.

domingo, 1 de agosto de 2010

Notas históricas sobre o antigo Quartel dos B.V.Lisbonenses na Av.Duque de Loulé

A inauguração das instalações na Avenida Duque de Loulé,111 e 113, ocorreu em 4 de Janeiro de 1914. Estas instalações são anteriores ao actual quartel da Rua Camilo Castelo Branco,33 que foi inaugurado sómente em  em 10 de Maio de 1925.
As instalações da Avenida Duque de Loulé, foram arrendadas pelo valor de 396$00 Esc. anuais e mais 84$00 Esc.
Nestas instalações inscreveram-se as mais brilhantes páginas da Associação.


Em 12 de Dezembro de 1915, festejando-se o 5º aniversário da associação, inaugurou-se o primeiro carro-macas para transporte de feridos e doentes, único em qualquer Corporação de Bombeiros do País.
Era da marca "Décauville", já usado mas em muito bom estado.
Custou 1200$00 Esc e as despesas de carroçamento e apetrechamento subiram a 700$00 Esc., que também foram cobertos com o resultado de peditórios.

Créditos:
Livro do Centenário da AHBVL