domingo, 29 de janeiro de 2012

Sobre o Transporte de doentes


Federação dos Bombeiros de Lisboa:
"Ponderamos acabar com o transporte de doentes"
por LusaHoje

António Carvalho foi reconduzido na sexta-feira na presidência da Federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa e assumiu que as corporações "ponderam acabar com o serviço de transportes de doentes" caso as atuais condições se mantenham.
"Há uma redução de 20 a 30 por cento no transporte de doentes. Estes serviços têm de ser pagos ao preço justo, para que possamos mantê-los especializados e dentro dos bombeiros, porque senão teremos de acabar com ele", advertiu o responsável, em declarações à Agência Lusa, após ter sido reeleito, com 90 por cento dos votos, para um mandato de três anos.
Os despedimentos nos corpos de bombeiros é outro assunto que vai merecer especial atenção por parte de António Carvalho. "É um problema que nos assusta há mais de um ano. Tememos que o despedimento generalizado dos bombeiros possa pôr em causa o socorro às populações, já que são esses bombeiros que também faziam a emergência", alertou.
Sobre o transporte de doentes e os valores pagos pelo serviço por parte do Ministério da Saúde, o presidente foi claro.
"O preço do quilómetro é importante, mas não essencial. Preocupa-nos mais que o valor a ser pago por cada serviço seja justo para que seja sustentável. Se as coisas se mantiverem como estão, ponderamos seriamente acabar com esse serviço", afirmou.
António Carvalho recordou que há um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Saúde que está em negociações com a Liga dos Bombeiros. "Dentro de 30 dias esse grupo irá apresentar algumas conclusões e a partir daí veremos o que iremos fazer", adiantou.
A questão do financiamento estatal aos corpos dos bombeiros é outro dos temas onde o recém-eleito espera desenvolvimentos.
"Em conjunto com a Liga [dos Bombeiros] veremos quando é que o Governo pode avançar para discutir o modelo de financiamento dos corpos de bombeiros. É uma promessa adiada e que está estrangular todas as associações do País", disse o operacional.
António Carvalho irá lutar também pela reforma legislativa: "No regime jurídico dos corpos de bombeiros, dos bombeiros e o seu estatuto social. Diplomas publicados em 2007 e que carecem de ser reajustados à realidade atual. Ser bombeiro voluntário hoje não é o mesmo que ser voluntário há 20 ou 30 anos", especificou
Quanto à formação dos operacionais, o presidente da Federação assumiu o compromisso de "exigir à Escola Nacional de Bombeiros que dê mais e melhor formação no âmbito das técnicas de emergência pré-hospitalar" e defendeu o "alargamento dos cursos de Tripulante de Ambulância de Socorro (TAS) aos bombeiros".
António Carvalho, que é comandante dos Bombeiros da Póvoa de Santa Iria, encabeçou esta noite a única lista que concorreu às eleições da Federação dos Bombeiros do distrito de Lisboa, tendo sido reeleito com 64 votos, o que representa 90 por cento do universo de votos das corporações da Federação.
O presidente da direção dos Bombeiros de Sintra, Bento Marques, foi eleito para um primeiro mandato como presidente da mesa da Assembleia-geral, e para o conselho fiscal.

De uma notícia do Diário de Notícias -aqui

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Prevenção Estádio Alvalade XXI


Foto encontrada na pág. de Facebook dos Bombeiros Lisbonenses

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Memórias do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses

 Av Duque de Loulé,111 e 113 - local do anterior quartel dos BVLisbonenses até 1925


Antes de ser inaugurado em 1925, o actual Quartel dos Bombeiros Lisbonenses, na Rua Camilo Castelo Branco , depois de sairem do nº95 da Rua das Flores , onde se encontravam desde  a sua fundação em 1910, "foi arrendado uma vasta  instalação na Avenida Duque de Loulé 111 e 113, pela quantia  de 396$00 anuais e mais 84$00 Esc. por benfeitorias, tudo se preparou para a inauguração do novo quartel, o que se fez pomposamento e com assistência de categorizadas entidades oficiais, em 4 de janeiro de 1914." , conforme relata o livro do Centenário da AHBVL.



*Foto da Duque de Loulé actual - encontrada em http://www.waymaking.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Romagens aos cemitérios no 101ºAniversário da AHBV.Lisbonenses

Fotos de Carlos Serrão na Página do Facebook, dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Romagens aos cemitérios do Alto S.João e Prazeres em 17 de Dezembro de 2011 -Homenagem aos que partiram.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OS Bombeiros Voluntários Lisbonenses presentes no incêndio da rua Braaamcamp

Fotogramas de vídeo publicado na página do Facebook dos B.V.Lisbonenses -Daqui
Incêndio na Rua Braancamp no dia 23 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Comemorações do 101º Aniversário dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses




Momentos da sessão solene comemorativa do 101º Aniversário da Associação Humanitária do Bombeiros Voluntários de Lisbonenses, em 18 de Dezembro de 2011

 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Charanga dos Bombeiros V.Lisbonenses em dia do 101ºe Aniversário

Desfile no dia 18 de Dezembro, no 101ºAniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses

domingo, 1 de janeiro de 2012

Entrevista do Comandante Bento ao Correio da Manhã

Discurso directo
“Os subsídios são zero”
José Bento, Comandante dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, fala sobre o 101.º aniversário



Correio da Manhã – Como é que a corporação está a conviver com a crise?
José Bento – Depois das comemorações do centenário, este é o primeiro ano de uma nova vida. Devido à crise que o País atravessa, até 2010 tínhamos os apoios do Governo Civil e da Câmara Municipal de Lisboa e agora os subsídios são zero.
– Como têm sobrevivido?
Com muitas dificuldades. Seis bombeiros saíram, por sua iniciativa, e para podermos garantir as nossas obrigações só entraram dois. Rescindimos os contratos para o transporte de doentes não urgentes, porque os 7,5 € que recebemos – pagos passados 90 dias – não chegam nem para pagar o gasóleo, e não fizemos mais nenhum. Estamos a trabalhar gratuitamente, após a nossa vida laboral e ainda subsidiamos o Estado.
– Apesar dos problemas, têm projectos para o futuro?
Os projectos foram um sonho, que era a construção de um novo quartel. Não tem havido grande vontade política. Muitos dos melhoramentos no actual quartel são pagos pelos próprios voluntários.
– O que desejam para 2012?
Paz e saúde, para podermos prestar o socorro à população, melhores condições e que tivéssemos um pequeno apoio. Só isso já seria essencial para nós. Há quem faça menos pela cidade de Lisboa e tenha apoios.

 Jornal Correio da Manhã, 18 de Dezembro de 2011 -Aqui