quinta-feira, 29 de julho de 2010

Memórias de um grande incêndio em Lisboa em 1907

Três anos antes da criação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, uma grande reportagem da Ilustração Portuguesa, em 22 de Abril de 1907, sobre um grande incêndio na rua da Madalena em Lisboa.

(Pressionar a imagem para ampliar)


Ilustração Portuguesa nº61, de  22 de Abril de 1907

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os bombeiros Voluntários durante o período revolucionário de 14 de Maio de 1915


Em 1915 confrontações  armadas de 14 de Maio em todo o país provocaram inúmeras vitimas. Em Lisboa os Bombeiros Voluntários, incluindo os Lisbonenses,  estiveram activos no transporte de feridos e no ataque a incêndios provocados pelos confrontos .Todos os serviços de socorros durante a revolução de 14 de Maio foram dirigidos pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, Sr.Ricardo Fernandes Esteves.


Fotos publicadas na Ilustração Portuguesa de 14 de Junho de 1915

terça-feira, 27 de julho de 2010

Bombeiros Voluntários da Ajuda - Nota histórica

Tal como os Bombeiros Lisbonense que ocuparam em 1914 as suas novas instalações na Av.Duque de Loulé Também outras corporações de Bombeiros Voluntários  inauguravam novos quartéis no início do séc.XX. É o caso da 2ª Secção da Divisão Auxiliar dos Bombeiros Voluntários da Ajuda que em 1917, inauguraram  o seu novo quartel e posto de saúde da Cruz Verde.

Publicado na Ilustração Portuguesa nº574 de 19 de Fevereiro de 1917

sábado, 24 de julho de 2010

O Quartel Eduardo Macieira da Rua Camilo Castelo Branco (III)

Foto do Livro do centenário da AHBVL
A estrutura do actual quartel sede, localizado na rua Camilo Castelo Branco 33, remonta a 1946, ano em que foi remodelado.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Memórias de outros tempos

Pragma, uma "Cooperativa" criada, em 1961, para possibilitar a discussão de questões que o regime da altura considerava subversivas. Composta por várias figuras católicas, oposicionistas ao regime de então - durante o encerramento da sua sede em 1967, pela PIDE, recorreu a várias alternativas para continuar as suas actividade, entre elas - os Bombeiros Voluntários Lisbonenses.


 Pragma
"Se é totalmente incorrecto fazer coincidir o início da oposição dos católicos ao salazarismo com a década de 60, não há dúvida que foi nela que se deu a verdadeira explosão de actividades daquela oposição.
 (...)
A Pragma foi uma dessas instituições – com uma importância e projecção ainda relativamente desconhecidas. Foi fundada por um grupo de católicos, em Abril de 1964, como uma «Cooperativa de Difusão Cultural e Acção Comunitária»
(,,,)
Mário Murteira foi o sócio nº 1 e o primeiro Presidente da Direcção. Nuno Teotónio Pereira, sócio nº 2 e segundo Presidente, manteve-se até ao fim como o seu principal animador. 
«Oficialmente», os Estatutos definiram como objecto da Cooperativa: «a) – Facultar aos seus sócios a maior defesa económica nos artigos que possam adquirir ou produzir; b) – Promover o aperfeiçoamento moral, cultural e técnico dos sócios e suas famílias [...]; c) – Instalar casas de férias para sócios e famílias.»
(...)

O encerramento da sede e as reacções

No dia 6 de Abril de 1967, quando se encontravam na sede da Cooperativa, na Rua da Glória, Natália Teotónio Pereira e António Macieira Costa, apresentou­‑se uma brigada de agentes da PIDE, com ordem para realizar uma busca às instalações. Esperaram por Nuno Teotónio Pereira, então já Presidente da Direcção, entretanto avisado. Um painel com documentos sobre emigração atraiu imediatamente a atenção dos agentes. Deveria realizar­‑se, nessa mesma noite, a já referida terceira sessão sobre aquele tema, intitulada Visão histórica da emigração portuguesa, sob a orientação de Joel Serrão e com a colaboração de Vitorino Magalhães Godinho.
 (...)
Tempos difíceis
Depois de ouvidos advogados, foi considerado que o facto de a sede estar inacessível, e de os seus dirigentes serem objecto de instauração de um processo pela PIDE, não impedia que a Cooperativa prosseguisse as suas actividades.
﷓Iniciou-sese então um árduo percurso, recheado de iniciativas e assente em fortes laços de solidariedade que permitiram cedências de locais e de outros meios logísticos. Sociedade Nacional de Belas Artes, Bombeiros Voluntários Lisbonenses, Centro Nacional de Cultura, Casa da Imprensa, Capela do Rato, Igreja de S. João de Brito e outras instituições foram abrindo as suas portas para reuniões, colóquios, conferências, Assembleias-gerais. Entre Abril e Dezembro de 1967, o número de sócios aumentou de 340 para 390.(...)"

Excertos de um texto de Joana  Lopes e foto, encontrados -aqui

terça-feira, 20 de julho de 2010

Homenagem a Diogo José Encarnação Carvalho

Legenda: "Colocando flores na campa  de Diogo Carvalho, antigo comandante dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses"- 1938-08-21,Foto Arquivo Nacional da Torre do Tombo

Nota: Diogo José Encarnação Carvalho, ajudante/adjunto do comando  de 24-02-1932 a 07-06-1937
     (Livro do Centenário daAHBVL)

domingo, 18 de julho de 2010

Museu da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses (Museu Manuel Alves Frazão)


 Museu inaugurado em  Dezembro de 1976 - actual responsável o Comandante do Quadro de Honra e vogal da Direcção, Lucas Maria Novo. Rua Camilo Castelo Branco, 33 Lisboa.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Delahaye dos Bombeiros Lisbonenses

 (foto do Livro do Centenário da AHBVL)


Os Bombeiros Voluntário Lisbonenses compraram em Paris  "uma bomba  automóvel   marca Delahaye, cujo  custo total foi, na origem, de  33.375 francos.
Foi o primeiro carro em Portugal que continha um depósito  de água (400 litros)  e era provido  de 40 metros de mangueira  de borracha rígida, sistema adoptado pela  primeira vez no País.
Trabalhava com 2 ou 4 agulhetas e tinha o débito normal de 60.000 litros por hora, aspirando com haste de 7 metros.
Um assombro naquele tempo...
As rodas  eram revestidas de borracha maciça. A  encomenda foi feita em Agosto de 1919, mas só entrou ao serviço em Março de 1921.
Está patente no Museu do Caramulo."
 (texto do Livro do Centenário da AHBVL)
 O Delahye, que pertenceu aos Bombeiros Lisbonenses, encontra-se no Museu Automóvel do Caramulo (foto encontrada- aqui)

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Dia do Bombeiro

No passado  30 de Maio, os bombeiros  portugueses  foram mais uma vez homenageados e agraciados pela importância da sua actividade junto da sociedade e pelo esforço que, dia a dia, desenvolvem na sua missão. Invariavelmente, o Dia do Bombeiro Português é dia de bonitas palavras, de homenagens e de exaltação, mas na festa deste ano ficou bem claro que nem tudo vai bem. Os bombeiros dizem que estão "cansados  de retórica" e que merecem mais".
No "Bombeiros de Portugal" de Junho de 2010 - Texto de Patricia Cerdeira(excerto)
 O DIa do Bombeiro em Lisboa (Foto de Marques Valentim no "Bombeiros de Portugal" de Junho de 2010)

O Dia Municipal do Bombeiro em Sintra

Em Sintra em 16 de Maio, comemorou-se , o Dia Municipal do Bombeiro, assinalado com um desfile a pé e motorizado de diversas corporações do Concelho.

domingo, 11 de julho de 2010

A Bomba "Flaud" dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme

A fundação dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme , foi “apadrinhada por José Gomes da Silva, capitalista e grande comerciante de Vinho de Colares que havia já incentivado a criação da filarmónica, em 1892.
(...)
Mas apenas em 1895 se constituiu a Associação dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme.
Do material que viria a ser obtido em finais desse mesmo ano, pois os documentos mais antigos conhecidos sobre a Associação dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme reportam-se à aquisição, em segunda-mão aos Voluntários de Lisboa, reparação e transporte de uma velha bomba braçal “Flaud” – que se tratará, afinal da célebre Bomba dos Fidalgos, comprada em 1868 ao industrial Canel, aquando da formação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, promovida entre outros, por Guilherme Cossoul –incluindo a carreta e chupadores. A bomba braçal de caldeira “Flaus” e outro material de combate a incêndio e de manutenção física, como agulhetas de bronze e um alter, terão chegado a Almoçageme no dia 4 de Outubro de 1895.”


O recibo da venda da Bomba "Flaud" aos Bombeiros Voluntários de Almoçageme em 19 de Novembro de 1895, tem a assinatura de Eduardo  Augusto Macieira, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Lisboa até 26 Abril de 1910, altura em que abandona  a Associação, fundando em 12 de Dezembro de 1910, os Bombeiros Voluntários Lisbonenses ,de que foi o seu primeiro Comandante.

Créditos:
Foto da Bomba "Flaud" e Recibo dos Bombeiros Voluntários de Lisboa  e texto transcrito, do "Cem anos ao serviço da Comunidade 1895-1995" (B.V.Almoçageme)  de Maria Teresa Caetano"

Post publicado em simultâneo no "Rio das Maçãs"

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Grupo 7-Escoteiros de Portugal na apresentação do livro do Centenários da AHBV.Lisbonenses

O Grupo 7-Escoteiros de Portugal cuja sede é no quartel dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses desde 1945, esteve presente na apresentação do livro do Centenário dos Bombeiros Lisbonenses, como comprova o post encontrado no blogue do grupo:

"No âmbito das comemorações dos 100 anos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, o Grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal esteve representada pelo Papagaio Roncador (Chefe de Grupo) e Leão Mecânico (Guia de Clã), no lançamento do livro "Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses - Cem Anos", no auditório do Metropolitano de Lisboa, Estação Alto dos Moinhos.
No final da apresentação foi oferecido um exemplar do livro a diversas identidades oficiais, incluindo o Grupo 7, é de salientar a rubrica da página 103, dedicada ao Grupo 7.
Foi ainda com muito agrado que encontramos Miguel Martins (antigo Chefe do Grupo 7), o qual é muito querido pelo corpo de comando dos B.V.L.
Brevemente receberemos a sua visita, possivelmente no próximo aniversário do Grupo."

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Incêndio no Teatro Nacional D.Maria II em 1964

MEMÓRIAS
Participações de serviço dos arquivos dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses:
"2 de Dezembro -Grande incêndio no Teatro D.Maria II.Compareceu a totalidade do material e pessoal disponiveis.Foram utilizados todos os lances  de mangueira de 50 e 70mm existentes nas viaturas e no quartel."
Livro do Centenário

Em 1 de Dezembro de 1964 o Teatro Nacional foi “palco” de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.

Como se vê, mais uma vez pelo teor do  interessante oficío que publicamos, gentilmente cedido pelo Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros  Voluntários da Régua, José Alfredo Almeida, os BVL e os BV da Régua sempre mantiveram relações de cordialidade.
Transcrevemos parte do texto que acompanhou o oficío que nos foi enviado:
"Este ofício datado de 1964,  da  Direcção Lisbonense prova bem essa fraternal ligação  em que os da Régua mostram cuidados pelo estado de saúde de bombeiros feridos no incêndio do Teatro Nacional:.. na noite de 2 para 3 de Dezembro de 1964."



Foto de Armando Serôdio do Arquivo Fotg. da CML

Foto de Garcia Nunes do Arquivo Fotog.da CML

Foto de Garcia Nunes do Arquivo Fotg. da CML
Foto de Armando Serôdio do Arquivo Fotog.da CML

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Desfile de Bombeiros em Lisboa

Durante as festas de Lisboa, na Rotunda (hoje o Marquês de Pombal), em 14 de Junho de 1906, um desfile de bombeiros com as suas viaturas despertava grande interesse nos lisboetas de então.

Publicado na revista Brasil-Portugal nº179 de 1 de Julho de 1906

sábado, 3 de julho de 2010

A visita do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa aos Bombeiros Lisbonenses em 1968

Condecoração do Comandante dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses  França de Sousa durante a visita em 1968,do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, França Borges.
     Foto - Cerimónia  no Quartel dos B.V.Lisbonenses, em 1968 com o Comandante.França de Sousa,na altura oficial da GNR condecorado pelo então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, General França Borges- Foto do arquivo Fotog. da CML-foto de João Marques Almeida

*Nota-O Comandante França de Sousa,assumiu o Comando da A.H dos B.V.Lisbonenses em 1963  

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bombeiros Voluntários Lisbonenses em acção em 1917

"A falta de pão, ajudada por outras causas, ainda não bem deslindadas, deram origem em Lisboa a acontecimentos graves largamente relatados pelos jornais."



Publicado na Ilustração Portuguesa nº589 de 4 de Junho de 1917
 (pressionar imagem para ampliar)
 A Capital de 21 de Maio de 1917

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Posto provisório da Cruz Verde (Bombeiros Voluntários da Ajuda) 1919

 Memórias dos Bombeiros Voluntários da Ajuda
 
Publicado na Ilustração Portuguesa nº 677 de 10 de Fevereiro de 1919