1919
Os Bombeiros Voluntários Lisboneneses os "Únicos bombeiros voluntários da capital que, desde a sua fundação, mantém aliança com a Cruz Vermelha, quando se deram os combates à Monarquia do Norte, em 1919, enviaram daqui um piquete de voluntários, mobilizados, com um auto-maca, que prestaram grandes serviços nas linhas de Viseu, Castro Daire, etc.Como as demais corporações congéneres são muito e notáveis os seus serviços durante as convulsões revolucionárias (...)"
Na Grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira -Volume IV -1940
"Na mesma tarde e durante toda a noite, Paiva Couceiro martelou o acampamento com granadas disparadas do Pátio do Torel , mas sem encontrar força que o ajudasse no seu levantado gesto.
(...)
Paiva Couceiro avivou o ataque, as granadas explodiram por larga extensão até sobre os telhados da casa onde meu Pai e eu moravamos, dando-nos até impressão de uma forte chuvada de granizo. Esta casa encontra-se ainda na rua Camilo Castelo Branco ao lado da Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, fundada por meu Pai.
(...)
Ainda referente ao prédio incendiado, meu Pai com o auxilio do chauffer, pretendeu acudir ao fogo com uma potente bomba automóvel que se encontrava na nossa garagem .Machado dos Santos falou com meu Pai, fez-lhe ver o inconveniente de sairmos com a bomba, pois tinha de abrir passagem na paliçada, deixasse arder que ele se apagaria por si. De facto, só findou quando já não tinha nada a consumir e era um prédio de 4 andares."
De um texto da autoria de António Augusto Macieira, filho de Eduardo Augusto Macieira
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