Na qualidade de editor executivo, tive o privilégio de testemunhar o seu entusiasmo e, sobretudo, o sentido da responsabilidade inerente aos afirmados e mais genuínos valores da solidariedade que, no contexto dos corpos de bombeiros voluntários da cidade de Lisboa, desde sempre, nos fazem curvar de respeito, quando ouvimos falar dos "Lisbonenses".
E tive, ainda, o privilégio de testemunhar a sua coragem, porque, acreditem, para lançar mãos a um livro abrangendo o período temporal de 100 anos, requer uma boa dose de tal predicado, pois estamos na presença de uma actividade nem sempre suficientemente reconhecida, em virtude de a história, seja ela das nações, das pessoas ou das organizações, por vicissitudes de ordem curricular e pedagógica do seu ensino não reunir o número de seguidores que seria desejável.
Apoiar, tecnicamente, estes homens, nas várias fases de produção do livro, quer ao nível da produção editorial, quer ao nível da produção gráfica, para que o tal produto final pudesse resultar num instrumento suficientemente atractivo e esclarecedor do brilhante historial dos Lisbonenses, foi para mim uma assumida honra. Além do mais tratando-se de três comandantes dignos representantes da velha escola do voluntariado dos bombeiros da capital, em particular, e de Portugal, em geral.
Paulo Martins
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O Comandante do QH, Tenente Coronel França de Sousa, um dos autores do Livro do Centenário,e o Presidente da Direcção da AHBVL, Sr. Manuel Simão Garcia Correia, no "Portugal em Directo".
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