quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dos Bombeiros Lisbonenses (XIII)

FOGO DESTRÓI EDIFÍCIO DO CONDE BARÃO
Um incêndio de origem desconhecida destruiu ontem, por completo, o interior do edifício dos Armazéns Conde Barão, no Largo do Conde Barão, em Lisboa.
· ( 25 Maio 2004)

No "Correio da Manhã"-aqui
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A força das chamas, cuja origem se desconhecia, assustou uma mulher, residente na Rua dos Mastros, que, em pânico, saltou da janela de sua casa, num primeiro andar, e teve de ser transportada para o Hospital de S. José. O seu estado não aparentava gravidade, mas, para prevenir qualquer eventualidade, a ferida esteve em observação durante a tarde.
O fogo deflagrou às 14h09, hora em que foi alertado o Regimento dos Sapadores Bombeiros, que deslocaram para o local cerca de 30 homens e oito viaturas além de duas ambulâncias – uma dos Voluntários Lisbonenses e outra dos Voluntários de Lisboa.
Segundo fonte dos Sapadores, o incêndio foi dado como circunscrito às 14h20 e extinto às 14h52, mas os bombeiros só abandonaram a zona pelas 17h00, depois dos trabalhos de rescaldo.
A mesma fonte adiantou que há cerca de um mês, uma das portas do edifício – emparedado porque está, há anos, devoluto – foi derrubada e o prédio começou a ser usado por toxicodependentes e sem abrigo que ali pernoitavam.
“E, como tal, já registámos várias ameaças de incêndios”, revelou a mesma fonte, acrescentando que durante os trabalhos de combate às chamas o Largo Conde Barão esteve encerrado ao trânsito.
Além dos Sapadores, estiveram no local técnicos do Serviço Municipal de Protecção Civil e elementos da Polícia Judiciária, para tentar determinar as causas do sinistro.
Fonte dos Sapadores acreditava que o fogo tinha tido origem numa beata ou algo similar usado pelos ocupantes do edifício.


Anos mais tarde ( 26 de Dezembro de 2010)

Fogo destrói antigo Armazém do Conde Barão


  Lisboa Um incêndio destruiu ontem a cobertura de um prédio devoluto de quatro andares na Travessa dos Pescadores, em Lisboa. A preocupação do Regimento Sapadores Bombeiros foi evitar que o incêndio alastrasse aos prédios contíguos. O alerta foi dado às 11.10, e pelas 13.00 já o fogo estava em fase de rescaldo. O prédio estava em fase de licenciamento para remodelação, mas os moradores de um edifício contíguo asseguram que a entrada não estava entaipada, que de vez em quando servia de abrigo a toxicodependentes e que já anteriormente tinha ardido. Dizem ainda que foi um antigo armazém do Conde Barão e que se encontra, há mais de dez anos, sem obras e sem ser devidamente entaipado com tijolo.
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